A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) recebeu, na última terça-feira (23), representantes da Casa Latino-Americana (CASLA) para debater projetos que aproximem as universidades estaduais e as comunidades em que elas estão inseridas. Entre as propostas, estão o fortalecimento do conceito de universidade itinerante e a criação de parlamentos acadêmicos comunitários.
A Unitinerante é um projeto criado pela CASLA com o objetivo de unir as universidades, o poder público e as demandas sociais em comunidades carentes, através de pesquisas realizadas em cursos de graduação e pós-graduação.
Outro conceito que aumenta a participação dos atores sociais nas instituições de ensino é a criação de parlamentos comunitários. Neles, os diversos membros das comunidades formam um espaço de debate multidisciplinar para dialogar sobre as principais demandas das regiões.
Segundo o secretário em exercício da Seti Aldo Nelson Bona o projeto vai ao encontro a necessidade de soluções dos problemas locais. “Um dos nossos objetivos é conectar ainda mais as universidades estaduais com seu entorno, contribuindo para a resolução de diferentes demandas sociais”.
O projeto será apresentado para o Conselho Estadual de Reitores das Universidades Estaduais Paranaenses (CRUEP) e encaminhado as pró-reitorias de extensão, pós-graduação e pesquisa.
CASLA – A Casla foi fundada em junho de 1985, em Curitiba, e desde então realiza eventos que debatem temas como educação pública, meio ambiente, cultura e política. Ao longo dos anos, a entidade também realizou cursos de extensão sobre Formação Histórica da América Latina, em convênio com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), curso de língua espanhola e relações internacionais em convênio com a PUCPR e palestras sobre assuntos históricos.
Participaram da reunião a presidente da CASLA Gladys Sanches e os coordenadores acadêmicos da CASLA Dimas Floriani (MADE-UFPR) e Nicolas Floriani (PPGEO-UEPG), Diego Silvério (CASLA) e Felipe Amaral (CASLA), além do coordenador de Ensino Superior Elisandro Pires Frigo.
Fonte: SETi-PR
Temos que exercitar uma ciência pública e pertinente, especialmente agora com as restrições democráticas que afetam o direito à vida de imensas populações à margem e subalternizadas pelo hegemonismo do mercado.
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